Debate – Conversas que Iluminam a igualdade de gênero
A estreia de Mulheres Iluminando o Mundo foi emocionante! Não teve o encontro no cinema, mas possibilitou que pessoas de diferentes partes do Brasil pudessem assisti-lo ao mesmo tempo, na mesma sintonia. Muitos se identificaram e se inspiraram com as histórias de 8 mulheres pioneiras, que ampliaram limites em seus campos de atuação. Após a exibição, no dia 28 de outubro, houve um debate sobre os principais temas abordados, como igualdade de gênero, liderança, mudanças culturais e o que pode ser feito para o empoderamento das mulheres.
“O principal objetivo foi dar voz às mulheres, fazer com que sejam protagonistas de uma época”, afirmou Gisela Arantes, cineasta, roteirista e diretora do filme. Ela também conta como foi alterar o roteiro e cronograma da produção, devido à pandemia. Para a diretora, a liderança das mulheres durante a maior crise sanitária mundial do século, deveria fazer parte do documentário. “O audiovisual é responsável por uma reconstrução do imaginário”, considerou a psicóloga Mafoane Odara, líder em Recursos Humanos do Facebook na América Latina. “Com as histórias dessas 8 mulheres a gente tem a chance de construir novos imaginários. Eu acredito muito que histórias mudam histórias”.
Miriam Monteiro Aguiar, produtora de café e presidente da Aliança Internacional das Mulheres do Café, também uma das protagonistas do filme, inspira-se todos os dias nas mulheres que, literalmente, estão em seu caminho da roça para a cidade. “São as mulheres que vocês viram no filme, que me motivam a sair da minha zona de conforto”. Para a antropóloga e curadora-adjunta do MASP (Museu de Arte de São Paulo), Sandra Benites Nhadewa, é muito importante somar para que a sociedade brasileira seja mais democrática, levar a diversidade, respeitar a ótica de cada grupo. “A arte faz esse encontro, cheguei no MASP para somar, não para mudar. Como essas 8 mulheres do filme, com diferentes caminhadas, mas nós temos coisas em comum, é um grande processo de aprendizado a soma de experiências”, completa Sandra, também uma das 8 protagonistas.
Para Carlo Pereira, Diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, uma das instituições apoiadoras do Projeto Mulheres Iluminando o Mundo, as empresas também devem representar a sociedade tal qual ela é. “Sabemos que quanto maior diversidade, maior a inovação, existem vários estudos que comprovam isso”. Considera que falta uma quebra de barreira cultural e de costumes. “E para isso, nada melhor do que a arte”, completa.
A mediação ficou por conta de Adriana Carvalho, da Generation Brasil, que liderou o programa Ganha-Ganha, da ONU Mulheres Brasil. “As artes visuais ajudam nessas discussões, estamos em 2021, século 21, precisamos acelerar o ritmo das mudanças”. Assista o Debate na íntegra e acompanhe em nossas redes os calendários de lançamento de filmes e realização de mais debates.
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