Fiocruz promove ações para mulheres cientistas
A Fiocruz é uma Fundação comprometida com a promoção da equidade de gênero na Ciência, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos na Agenda 2030.
Quando uma Assembleia das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, em fevereiro de 2015, a pauta da igualdade de gênero passou a fazer parte da agenda da Fiocruz, com atividades para dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.
Desde então a Fiocruz promove estudos, seminários, ciclos de debates para mulheres cientistas ou que queiram seguir no caminho da ciência. Uma das últimas ações foram as inscrições para o Programa EMPOWER Fellowship, direcionado a mulheres cientistas em início de carreira do Sul Global, com idade até 45 anos, para visitas de intercâmbio de seis meses nos laboratórios do International Centre for Genetic Engineering and Biotechnology (ICGEB) em Nova Delhi (Índia) e Cidade do Cabo (África do Sul) ou em outros institutos elegíveis nos Estados Membros do ICGEB. O programa tem foco em áreas de pesquisa da biotecnologia e também relacionadas à saúde (doenças infecciosas e não transmissíveis), agricultura sustentável e eficiente, biotecnologia industrial e energia renovável.
Além da Covid-19: Plano Feminista pra Sustentabilidade e Justiça Social
Um estudo para planejar a recuperação e transformação econômica pela perspectiva de igualdade de gênero, sustentabilidade ambiental e justiça social resultou em Além da COVID-!9: Um Plano Feminista pra Sustentabilidade e Justiça Social, publicado pela ONU Mulheres. A pesquisa se baseia nos dados, ana´lises e contribuições de mais de 100 especialistas globais para fornecer caminhos concretos para o desenvolvimento global, com base nesses três temas e aproveitando a oportunidade para lidar melhor com as crises relacionadas à COVID-19.
O relatório destaca como a pandemia exacerbou as desigualdades de gênero pré-existentes e revelou as fraquezas da já frágil economia global de assistência. Além disso, aponta como “globalmente, em 2019 e 2020, as mulheres perderam 54 milhões de empregos e, mesmo antes da pandemia, assumiam três vezes mais trabalho não remunerado do que homens”.
Confira o documento na íntegra
Com informações da ONU
https://portal.fiocruz.br/mulheres-e-meninas-na-cienciamelh
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